sexta-feira, 28 de setembro de 2012

MARCHA DOS ARTISTAS CONTRA A CORRUPÇÃO



Em contraste às caminhadas de cunho eleitoreiro, acontece em Ilhéus a Marcha dos Artistas Contra Corrupção. Neste sábado (29) a partir das 10 horas, a classe artística ilheense busca avivar o senso crítico da sociedade. A concentração será na porta da Casa dos Artistas e percorrerá as principais ruas do Centro, terminando nas escadarias do Palácio Paranaguá, sede do executivo municipal.
            

Os participantes da Marcha dos Artistas estarão mascarados e caracterizados como símbolos de corrupção, a exemplo do político corrupto e do religioso ganancioso. A iniciativa terá ainda intervenções artísticas e leitura de cartas destinadas ao poder público com sugestões e críticas a respeito de ciclovias, mensalão, mídia e vereadores.
            
Segundo um dos organizadores do evento, o ator Ed Paixão (foto acima), entre as reivindicações da Marcha está o enquadramento da corrupção como crime hediondo. “Vamos às ruas para alertar o povo da importância do voto. Convidamos todos a participarem conosco. Tragam panelas, cartazes, faixas, etc.", convoca o artista.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

CONSELHO DE CULTURA REALIZOU COM SUCESSO RODA DE EXPOSIÇÕES


Na primeira fila (da D para E) Adriana Ribeiro, Jabes, Cacá, Carmelita, 
Jorge Luiz e Coronel Santana atentos à exposição de Pawlo Cidade
 A I Roda de Exposições: Políticas Públicas de Cultura e o Município de Ilhéus que ocorreu na noite da última quarta-feira, 26, reuniu cerca de 180 pessoas no Ilhéus Hotel. A proposta, encabeçada pelo Conselho Municipal de Cultura, aglutinou os três candidatos ao Palácio Paranaguá nestas eleições. Todos, sem exceção, consideraram o encontro extremamente positivo e original. Não houve debate, apenas exposições, sobretudo dos prefeituráveis que tiveram a oportunidade de conhecer o Sistema Municipal de Cultura, apresentado pelo escritor Pawlo Cidade e os instrumentos que o compõem, expostos por Gilsonei Rodrigues, presidente do CMC e André Luiz Rosa Ribeiro, Secretário Geral.

Os participantes elogiaram a metodologia e a objetividade do encontro permitindo que os candidatos focassem apenas seu plano de governo para a Cultura. A cada um foi cedido um tempo de dez minutos, após sorteio para a ordem das falas.


Gilsonei Rodrigues (foto acima) abordou logo no primeiro momento o Papel do Conselho Municipal de Cultura, salientando suas principais funções e caracterizando o processo de mudança que ocorreu desde a primeira lei de implantação do órgão em julho de 1989.

André Rosa, foi o responsável por apresentar uma cronologia das políticas públicas de cultura de Ilhéus no período entre 1987 até os dias atuais, fazendo referência aos baluartes locais como Pedro Mattos e Équio Reis.

Pawlo Cidade ao apresentar o Sistema Municipal de Cultura como um “guarda-chuva responsável por todos as instâncias e instrumentos que o compõem”, deteve-se na importância de cada um destes elementos e na reestruturação da Fundação Cultural de Ilhéus, sem os quais todo o processo estaria fadado ao fracasso.

Nas principais falas dos candidatos, Jabes Ribeiro (PP), além de apresentar um rol de projetos e programas que realizou em governos anteriores, salientou que para cumprir as metas, diretrizes e estratégias propostas pelo Plano e pelo Fundo Municipal de Cultura seria preciso ajustá-lo à máquina pública: “Se, sem uma estrutura como esta do SMC conseguimos fazer tudo isso, imaginem vocês com ela toda estruturada como está agora”, finalizou.

O candidato Jorge Luiz (PSOL) ao analisar cada uma das exposições do CMC disse que Cultura só se constrói com Sustentabilidade, por isso mesmo trataria todo o processo ali proposto como uma questão geradora, não só de emprego e renda, mas de fomento e valorização da cultura local, já proposto pelo PMC.

A candidata Carmelita Angela (PT) destacou o CPF (Conselho, Plano e Fundo) como sendo prioridade em seu governo. E lembrou também de diversos militantes culturais que lutaram pela construção vários equipamentos culturais do município. Concluiu abordando a metodologia apresentada pelo CMC e afirmando que daria mais autonomia a Fundação Cultural de Ilhéus.


Por fim, cada um dos prefeituráveis recebeu um CD com toda a Legislação Cultural do município para que servisse de orientação na elaboração de seus planos de gestão. Toda a condução do encontro foi coordenada pelo jornalista Jonildo Glória; Viviane Siqueira ficou na operação dos slides; José Delmo na intervenção artística; Maria Helena da coordenação do Espaço; Jorge Siqueira na assessoria de produção; além de expositores, Gilsonei Rodrigues e André Rosa foram responsáveis pela produção e Pawlo Cidade na elaboração do Método de Exposição da Roda.

A I Roda de Exposições contou com o apoio da Birô de Ideias, JackArts, Revele e Ilhéus Hotel.

Fotos: Tacila Mendes
Texto: Ascom

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

HOJE TEM RODA DE EXPOSIÇÕES SOBRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA DE ILHÉUS COM PREFEITURÁVEIS


Hoje, a partir das 19h00 acontece no salão do primeiro andar do Ilhéus Hotel, no centro da cidade, a I Roda de Exposições: As Políticas Públicas de Cultura e o Município de Ilhéus, promovido pelo Conselho Municipal de Cultura - CMC.

A programação conta com uma exposição inicial do presidente do CMC, Gilsonei Rodrigues, "O Papel do Conselho Municipal de Cultura". Na sequência, o historiador e secretário geral do  Conselho, André Rosa, fala sobre "A Construção das Políticas Públicas de Cultura à Guisa da Carta Cultural de Ilhéus" e por fim o especialista em Projetos e Gestão pela FGV/MinC, escritor Pawlo Cidade, aborda sobre as instâncias e os instrumentos do "Sistema Municipal de Cultura".

Por fim, os prefeituráveis: Carmila Angela, Jabes Ribeiro e Jorge Luiz farão exposição de seus programas de governo voltados para Cultura.

Não há convites para a participação. A entrada estará sujeita a lotação do espaço.

SERVIÇO:

O QUÊ? I RODA DE EXPOSIÇÕES: AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA E O MUNICÍPIO DE ILHÉUS
QUANDO? Dia 26 de setembro (hoje).
ONDE? Ilhéus Hotel, Rua Eustáquio Bastos, 144, Centro.
QUE HORAS? A partir das 19h00.
ENTRADA? Franca, sujeita a lotação do espaço.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

EDITORIAL

FARINHA POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO


A política é um negócio interessante. Vivemos em uma sociedade em que somos "obrigados" a defender um lado. Ou seja, você tem que declarar de que lado você está, senão, você será punido depois. Peraí, nós vivemos numa dita democracia. Não tenho que me decidir antes, nem depois. Tudo que eu tenho que fazer é continuar trabalhando. Fazendo o que sempre fizemos, com qualidade e profissionalismo. Então, você pode até dizer que não depende da política (nem dos políticos). O que seria uma tremenda bobagem. Afinal, tudo gira em torno da política. Mesmo que você tenha dinheiro (não é isso que move o mundo? A maldita hóstia do cão?) você sempre irá depender da política.

Pois bem, apresentam-se duas pesquisas, três candidatos, milhares de indecisos e uma única certeza: apenas um subirá às escadas do Palácio de Adami de Sá. Ele, com os recursos que disponibilizava na época, construiu o paço municipal na qual batizou de "Palácio Paranaguá". Apenas um. Somente um. É isso.


Devemos deixar a "farinha de lado" e pensar no "pirão coletivo". Ora, Aristóteles ao afirmar que "toda cidade é um tipo de associação e que toda associação se forma tendo em vista algum bem (porque todos os homens sempre agem tendo em vista algo que lhes parece ser um bem), resulta claramente que, se todas as associações visam um certo bem, aquela que é a mais alta de todas e engloba todas as demais é precisamente a que visa ao bem mais alto de todos; ela é denominada cidade (pólis), ou comunidade política".


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

COMEÇOU O ANO DO BRASIL EM PORTUGAL


Hélio Oiticica – o Museu é o Mundo

Começou no último dia 21, o Ano do Brasil em Portugal. Até junho de 2013 um Brasil moderno será apresentado aos lusitanos, que poderão conhecer de perto um pouco mais da cultura brasileira em espetáculos de música, mostras, gastronomia, cinema, teatro, literatura, artes plásticas e dança. Além das representações culturais, um seminário sobre economia criativa marca o lançamento das atividades.

A proposta do Ano do Brasil em Portugal é levar o melhor da cultura brasileira às terras portuguesas e reunir as diferentes manifestações artísticas e culturais, das mais tradicionais às mais atuais, informa os organizadores do evento.

De acordo com Antonio Grassi, comissário-geral do Ano do Brasil em Portugal e presidente da Funarte/MinC, é preciso levar para o outro lado do oceano o Brasil que não é só o das novelas. “A importância do evento, principalmente no âmbito cultural, está no fato de que a troca de olhares na produção artística extrapola o palpável e colabora com setores como o turismo”, destaca.