sábado, 8 de setembro de 2012

ARTISTA PLÁSTICA JANE HILDA IRÁ EXPOR EM PARIS



Indicada pela Comissária de Exposições e Salões de Arte na Europa, Heloiza de Aquino Azevedo, a artista plástica Jane Hilda Badaró, participa de 19 a 21 de outubro próximo, do Salão Internacional de Arte Contemporânea, no Carrousel Du Louvre, em Paris. Ela estará expondo pinturas produzidas entre junho de 2011 e setembro de 2012, sendo algumas da série que pintou em homenagem ao centenário do escritor Jorge Amado, e outras que contemplam  momentos de sua criação cuja temática tem um cunho mais espiritualizado- “pois refletem impressões e sentimentos do meu espírito”, diz..

Advogada, Mestre em Direito, Professora universitária vinculada ao Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Estadual de Santa Cruz- UESC, e com incursões na imprensa regional por 10( dez) anos, a artista Jane Hilda Badaró tem uma história incomum, visto que, embora tenha “ensaiado” iniciar a carreira artística nos anos 80 e em 2000/2001, somente no ano passado, às vésperas de completar 50 anos, é que este sonho pessoal se tornou realidade. Nos últimos dezesseis (16) meses produziu mais de 90 telas, e desde setembro do ano passado expõe seus quadros, ininterruptamente, nos mais diversos espaços culturas de Ilhéus.

Sua arte é pura, genuína. Autodidata, costuma dizer que faz uma arte em estado bruto para temas bem delicados. Usa cores fortes e vibrantes, traços primitivos e estilo figurativo. Segundo o poeta Gustavo Felicíssimo, “Jane possui uma pincelada transcendental e refletora de uma visão espiritualista de mundo. Ela é firme e decidida, mas nessa atitude o que impera é a leveza. O resultado são quadros que denotam uma característica peculiar, muito própria da artista, causando grande impacto no apreciador de artes plásticas e interesse de especialistas”.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

VIVA 7 DE SETEMBRO! ILHÉUS TAMBÉM COMEMORA COM MAESTRIA E PROTESTO
















EDITORIAL


A VIOLÊNCIA É ANORMAL.
PRECISAMOS EXPULSAR JESUÍNO


Em tempos de inflação, eleição ou seleção (a de futebol mesmo) quando se bate demais nestes assuntos eles se tornam corriqueiros e tão comuns que as pessoas já não leem ou ouvem nada do que lhes diz respeito. E, se alguém lhes pergunta se ouviram esta ou aquela notícia sobre um dos temas citados dizem, simplesmente, que ouviram falar, mesmo não tendo lido ou visto nada a respeito. Isto acontece porque a notícia ficou vulgar.
O que dizer então da violência? Os dados são alarmantes, ao ponto de colocar a vizinha cidade de Itabuna na quarta posição do ranking dos municípios com mais de 20 mil crianças e adolescentes com as maiores taxas de homicídios do Brasil. A pesquisa, realizada pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos e pela Fracso Brasil e coordenada pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz chama de “taxas totalmente inaceitáveis que exigem medidas concretas para deter esse verdadeiro infanticídio.”
Ilhéus não aparece no relatório das cem cidades que mais usam de violência contra os jovens, apesar de estarmos vivendo tempos difíceis, com assassinatos, roubos, furtos e assaltos. Este último se tornou banal, pois quase sempre a vítima não vai à delegacia dar queixa. Mesmo porque o celular roubado ou a carteira, nunca são devolvidos.
Os mesmos promotores do estudo lançaram também um Mapa paralelo sobre a violência contra a mulher. E, desta vez, caro leitor, Ilhéus aparece na 41ª. posição dentre as 100 cidades brasileiras que mais cometem homicídios contra a mulheres. O espírito do coronel Jesuíno, o mesmo que matou Dona Sinhazinha, na obra de Jorge Amado, ainda impera nestas Terras do Sem Fim, mesmo que velado pela imprensa ou escondido pela sociedade.
O Brasil, na violência contra a mulher aparece na sétima posição do ranking internacional. As armas de fogo surgem como o principal instrumento de morte, seguido do contato direto com a utilização de objetos cortantes, contundentes e de sufocação. A faixa etária está entre os 15 e 29 anos, embora tenha crescido na última década analisada para o intervalo de 20 a 29 anos.
Pois bem, se não fosse pela campanha do disque 180 ou pela Lei Maria da Penha, este índice teria aumentado. Apesar de muitas mulheres ainda manterem silêncio com receio de perder os filhos ou até mesmo a casa onde moram. Parece banal, mas não é. Muitas mulheres dependem de seus maridos para ter o que comer. Entretanto, isto não justifica a violência doméstica, nem nunca justificará.
Não podemos correr o risco de ligar a TV ou o rádio e ouvir a notícia de que mais uma mulher, uma criança ou um adolescente foi assassinado e acharmos que é normal. Afinal, normal é ter a certeza de que estamos seguros, em qualquer canto desta cidade. Senão, iremos passar sobre cadáveres espalhados pelo calçadão da Marquês de Paranaguá e considerar o defunto apenas como uma pedra no caminho. A violência é anormal. E o que é anormal é aberrante, monstruoso, desigual e injusto. Afinal, quem transgride as regras e os preceitos de dignidade pré-estabelecidas em uma sociedade, não pode ser normal.

Pedro Doyle
Articulista

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O PROGRAMA CULTURAL DAS EMPRESAS ELETROBRÁS


Cena do espetáculo "As Aventuras de João e Maria" de Pawlo Cidade

O Programa Cultural das Empresas Eletrobras está com inscrições abertas para sua edição de 2013. As empresas Eletrobras vão investir R$ 13,3 milhões, contemplando três segmentos: teatro, audiovisual e patrimônio imaterial.

Como na edição de 2012, serão apoiados projetos nas áreas de produção de teatro adulto (inéditos); produção de teatro infanto-juvenil (inéditos); circulação de espetáculos teatrais (não inéditos); festivais de teatro; produção de filmes de longa-metragem; festivais de cinema e fomento ao patrimônio imaterial.

Na edição passada, 55 projetos foram contemplados, sendo 33% na região Nordeste, 43% no Sudeste, 13% no Sul e no Centro-Oeste e 11% no Norte. A ideia é seguir com o processo de descentralização, propiciando a todas as regiões brasileiras o acesso à cultura.

Desde a edição de 2010, quando o programa foi unificado para todas as empresas Eletrobras, já foram investidos R$ 50,3 milhões, o que faz da Eletrobras uma das maiores incentivadores da cultura nacional, em especial do teatro.

As inscrições devem ser realizadas no hotsite do Programa Cultural das Empresas Eletrobras, até 3 de outubro de 2012 (o prazo se encerra às 8h, horário de Brasília). O período de seleção será até 3 de dezembro. Os resultados serão divulgados no dia 4 de dezembro de 2012, com contratações a partir de 10 de janeiro de 2013.

*Com informações do site da Eletrobras

terça-feira, 4 de setembro de 2012

CÂMARA DE VEREADORES DE ILHÉUS APROVA EM PRIMEIRA E SEGUNDA VOTAÇÃO O PLANO MUNICIPAL DE CULTURA

Estiveram presentes os vereadores Alysson Mendonça, Bel do Vilela, Jailson Nascimento, Gurita, Carmelita Ângela, Paulo Carqueija, Alcides Kruschewsky e Marcos Flávio. Estes edis foram responsáveis pela aprovação do primeiro Plano Municipal de Cultura de Ilhéus. 

Artistas de teatro, música, dança, cultura popular, produtores, escritores e amantes da cultura e da arte também foram testemunhas desta aprovação. Agora, é tocar o barco e seguir em frente. Conheça o Plano Municipal de Cultura de Ilhéus clicando aqui.

CÂMARA DE VEREADORES VOTA HOJE O PLANO MUNICIPAL DE CULTURA DE ILHÉUS


Está marcado para hoje, na Câmara de Vereadores de Ilhéus, pontualmente às 16h00 (se os vereadores não se atrasarem ou "queimarem a sessão e não houver coro) a votação do Plano Municipal de Cultura de Ilhéus. Finalmente, depois de anos e anos sem uma política pública de cultura que pudesse nortear o município, Ilhéus terá um norteamento. O Plano Municipal de Cultura - PMC é um dos elementos fundamentais para a consecução do Sistema Municipal da Cultura. Ele compõe o CPF cultural, ou seja, Conselho, Plano e Fundo de Cultura. Ilhéus já tem todos eles.

O Plano Municipal de Cultura é fruto de um  Encontro de Artistas e Produtores Culturais realizado em 2007 e de duas conferências municipais de cultura (2009 e 2011). Não é simplesmente um "plano de governo" é um Plano de Estado, pensado para os próximos dez anos, com perspectivas de revisão a cada cinco anos. Com a implantação do CPF cultural a partir de 2013 Ilhéus poderá receber recursos fundo a fundo, oriundos, principalmente, do Fundo Nacional de Cultura. 

O quê? Aprovação do Plano Municipal de Cultura de Ilhéus
Quando? Dia 04 de setembro de 2012 (Terça-feira)
Onde? Câmara de Vereadores de Ilhéus
Que horas? 16h00

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ENTREVISTA

ANTES DE SER SECRETÁRIO DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA, Albino Rubim deu esta entrevista sobre Gestão Cultural e Produção Cultural. Falou da importância da pesquisa na área cultural, do poder da universidade e do Sistema Nacional de Cultura. O video, gravado e editado pelo Coletivo Multimídia Garapa, integra uma coleção de 100 entrevistas com gestores, artistas e realizadores culturais de diversas regiões do Brasil. O projeto foi ponto de partida para o início de um processo permanente de discussão e reflexão sobre o que é, quem faz e como se produz cultura brasileira.



Fonte: www.culturaemercado.com.br 

PRÊMIO OTÁVIO AFONSO DE DIREITOS AUTORAIS IRÁ CONTEMPLAR MONOGRAFIAS


A primeira edição do Concurso Anual de Monografias sobre Direitos Autorais – Prêmio Otávio Afonso continua com inscrições abertas. Desenvolvido pela Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura (DDI/MinC), o concurso é de abrangência nacional e tem a finalidade de estimular o pensamento crítico sobre Direito Autoral nas diversas disciplinas acadêmicas.

O prêmio foi lançado pela ministra Ana de Hollanda em 31 de julho. As inscrições estão abertas até 28 de novembro e sua realização se dá exclusivamente pelo sistema eletrônico Salicweb, no sítio doMinistério da Cultura.


A edição 2012 selecionou a disciplina de Economia como objeto do prêmio devido à necessidade de estudos econômicos na área autoral. De acordo com o edital – publicado no Diário Oficial da União em 30 de julho, seção 3, páginas 13 a 15-, os trabalhos devem desenvolver os temas ‘Direito Autoral e Concorrência’ ou ‘Direito Autoral e Regulação Econômica’.